Bom dia a todos!!!
Hoje trago a vocês a resenha do livro "Garota, Interrompida", de Susanna Kaysen, lançado aqui no Brasil pela Única Editora.
Então, vamos lá?!
O livro conta a história da autora aos 18 anos, em 1967. Quando foi internada em um hospital psiquiátrico por dois anos. Susanna foi diagnosticada com Transtorno de personalidade limítrofe.
Ela não era compreendida por seus pais, amigos e professores, pelo simples fato de não atender aos sonhos que os mesmos sonhavam para ela. Isso não é suficiente para levá-la a um sanatório, claro.
Uma das características da personalidade limítrofe são sintomas depressivos, incertezas em certos aspectos da vida:
namorados, qual profissão escolher, pessimismo enquanto ao futuro, além de instintos suicídas e
auto-mutilação.
Certo dia, após algum tempo apresentando sinais de depressão e incerteza quanto ao futuro, Susanna tenta suicidar-se tomando 50 aspirinas em um mesmo dia.
Isso tudo poderia ser considerado normal se fosse levado em conta o fato de que aos 18 anos, muitos adolescentes ainda estão confusos, mas o episódio com as aspirinas, foi a gota d'água.
Susanna narra os acontecimentos durante a estada na clínica de forma aleatória. Conhecemos outros personagens como Georgina, Daisy, Lisa e Poly, que ela conhece durante esses dois anos no Hospital McLean. Internas que possuem vidas em pedaços e tentam reconstruí-la. Tentam viver, deixar tudo mais vivo.
A narrativa é envolvente e capaz de nos comover. Há momentos em que queremos rir, mas também que iremos querer chorar.
Uma realidade cruel e, muitas vezes brutal da época. Até mesmo as pessoas mais ''loucas'' são dotadas de sanidade frente a determinadas situações.
Um livro que vale muito a pena! Recomendo! Vocês irão se emocionar com Garota, Interrompida.
Por hoje é só...
Espero que vocês tenham gostado.
Beijinhos
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