O que mais irrita Nora é que Patch parece conhecê-la mais do que ela mesma. Já que ela não tem escolha, o jeito é tentar conseguir notas altas apesar de seu parceiro.
Ao mesmo tempo em que Patch entra em sua vida, surgem vários acontecimentos estranhos, perseguições e até mesmo, uma morte.
Nora já não era a mesma garota de antes. Se antes ela era decidida e racional, agora seus sentimentos se misturam, deixando-a confusa.
Agora, resta uma dúvida... Nora deve entregar-se a sua paixão por Patch e correr um risco ou tentar resistir? Vee aconselha a deixar toda essa paixão de lado e dar uma chance a Elliot, um aluno novo está apaixonado por Nora.
Bem, tentar ela tentou, mas seu coração fala mais alto. Agora, os dois lutarão juntos para descobrir os mistérios que os cercam.
Bem, confesso que nunca havia lido um livro que abordasse esse tema. Inicialmente, quis lê-lo por sua capa maravilhosa mas ao ler a sinopse, essa vontade só aumentou.
Como sempre, prefiro esperar até todos os volumes da série serem lançados para então comprá-la e ler todos de uma vez. Com Hush Hush não foi diferente, tanto que comprei os livros apenas em dezembro do ano passado.
Comecei o livro não esperando muito e me surpreendi. Os personagens são bem construídos e a história, hiper envolvente. Não tem como não se apaixonar por Patch e Nora, principalmente por Patch.
Os mistérios vão se revelando a medida que o livro é lido. O que torna impossível parar de ler.
Sabem o prólogo que eu disse que era importante? Sabem o por que ele é importante? Bom, eu não vou contar, vocês terão de ler... =)
Minha nota para o livro é 5 estrelas... Por abordar um tema diferente, pela narrativa leve, envolvente e interessante, pelos personagens bem construídos.
Sussurro está recomendadíssimo a todos que querem um livro cheio de mistérios e ação, com uma pitada de romance... Leiam!
E, para deixar vocês com mais vontade, deixarei aqui alguns trechos do livro... Eu gostei de vários, mas tive que selecionar somente alguns:
- Você está atrapalhando o jogo - disse Patch, ainda sorridente.
Olhei nos olhos dele e não consegui deixar de retribuir o sorriso -
por pouco tempo.
- Tomara que não esteja ajudando você. Qual é o seu maior sonho?
Estava orgulhosa dessa pergunta por que sabia que ia desafiá-lo;
exigiria que ele pensasse.
- Beijar você.
- Não tem graça. - Falei, olhando-o nos olhos, grata por não ter
gaguejado.
- Não, mas você ficou vermelha.
(Patch e Nora - pág 23)
- Também está com um perfume gostoso - disse Patch.
- Chama-se chuveiro. - Eu estava com o olhar fixo para frente. Como
ele não respondeu, virei-me de lado. - Sabão. Xampú. Água quente.
- Nua. Sei como é.
(Patch e Nora)
- O que você vai fazer no domingo à noite?
Minha respiração saiu com um ronco. Acidentalmente.
- Está me convidando para sair?
- Você está ficando atrevida. Gosto disso, Anjo.
- Não ligo para o que você gosta. Não vou sair com você. Não para ter
um encontro. Sozinha. (...) Calma aí. Você acabou de me chamar de Anjo? -
perguntei.
- E se chamei?
- Não gosto.
(Patch e Nora - pág 55)
- Ele sabia... De outras coisas.
- Como o quê, por exemplo?
Suspirei. Ele sabia mais do que eu era capaz de encarar com
tranquilidade.
- Ele sabia como encher o meu saco - disse, finalmente. - Vou pedir ao
técnico que nos mude de lugar de novo.
(Nora e Vee - pág 71)
- Você precisa ir - suspirei. - Com toda certeza, precisa ir.
- Para cá? - A boca dele estava no meu ombro. - Ou para cá? -
Dirigiu-se então para o meu pescoço.
Meu cérebro não conseguia produzir um único pensamento lógico. (...)
- Minhas pernas estão bambas - balbuciei. (...)
- Posso resolver esse problema. - As mãos de Patch agarraram meus
quadris.
(Nora e Patch - pág 89)
- O que você vai fazer no sábado à noite?
- Tenho um encontro com o par de sempre.
- Par de sempre?
- Dever de casa.
- Cancele.
- Não saio com estranhos.
- Sorte sua que eu saio. Pego você às cinco.
(Patch e Nora - pág 150)
- Não vou a nenhum lugar que lembre um motel com você. (...)
- Você acha que a combinação de nós dois e um motel sórdido seria
perigosa?
- Para falar a verdade, acho.
(Nora e Patch - pág 188)
As mãos dele deslizaram pelo meu pescoço, escaldantes. Ele apertou
suavemente os polegares contra minha garganta e jogou minha cabeça para trás.
Senti seus lábios pressionando os meus com tanta força que ele conseguiu
silenciar qualquer xingamento que estivesse prestes a sair. As mãos dele
desceram até meus ombros, escorregaram pelos meus braços e se detiveram no
final das minhas costas. Pequenos calafrios de pânico e de prazer me
atravessaram. Ele tentou me apertar contra si, mas eu mordi seu lábio.
Ele lambeu o lábio com a ponta da lingua.
- Você me mordeu?
- Isso tudo é uma brincadeira para você? - perguntei.
Passou novamente a língua nos lábios.
- Nem tudo.
- O que não é?
- Você.
(Patch e Nora - pág 203)
- Você acha que eu sou um sujeito mau?
- Você possui... o corpo de outras pessoas.
Ele aceitou a afirmativa com um aceno de cabeça.
- Você quer possuir meu corpo?
- Quero fazer muitas coisas com seu corpo, mas isso não.
(Patch e Nora - pág 210/211)
- Sejamos honestos, Nora. Você está caída por mim. - O olhar dele era
profundo. - E eu estou caído por você. - Ele se abaixou e encostou a boca na
minha. (...)
(Patch e Nora - pag 229)
Encontrá-lo foi como encontrar alguém que eu não sabia que estivera
procurando. Ele entrou na minha vida tarde demais e partia cedo demais.
Lembrei-me de quando ele me contara que desistiria de tudo por mim. Já tinha
desistido. Desistira de ter um corpo humano para que eu pudesse viver.
(Nora - pág 251)
- Estou de volta? - disse, esperando não estar me iludindo com falsas
esperanças.
- Não aceitei seu sacrifício. Eu recusei.
- Você quer dizer que desistiu de ter um corpo humano por minha causa?
(...)
- De que me adianta ter um corpo humano se eu não puder ter você?
(Nora e Patch - pág 253)
- Ainda temos muito que conversar - eu disse.
- Conversar? - Ele sacudiu a cabeça, os olhos cheios de desejo.
"Beijar", sussurrou e abaixou a boca em direção a minha. O primeiro
toque foi apenas isso - um toque. De uma suavidade tentadora, provocante.
Passei a língua nos lábios, e o sorriso de Patch aumentou.
- Mais? - perguntou.
Enfiei as mãos em seus cabelos, puxando-o para mais perto de mim.
- Mais.
(Nora e Patch - pág 259)
Sei que são muitos trechos, mas são perfeitos e tem muitos mais dentro do livro. Espero que tenham gostado...
Por hoje é só...
Beijinhos