Fahrenheit 451 - Ray Bradbury

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Bom dia a todos!

Tudo bem?
Hoje trago a vocês a resenha do livro "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury. A minha edição é a de bolso lançada pela Globo Livros. Escolhi realizar a leitura desse livro durante a VEDATONA e não poderia ter acertado mais. O livro é incrível!


Vamos lá?


O livro aborda uma sociedade totalitária onde as casas são à prova de combustão e os bombeiros não tem mais a função de apagar incêndios e sim, de iniciá-los. Sim, é isso mesmo que você leu. Eles iniciam os incêndios queimando livros!
A sociedade determinou que os livros são extremamente perigosos e que são a causa da discórdia, já que a partir deles os níveis de conhecimento variam, as pessoas passam a questionar coisas.
É nesse contexto que conheceremos Guy Montag. Um bombeiro que cumpre seu trabalho à risca, mesmo que, para isso seja preciso queimar casas ou até pessoas...
Guy nunca questionou sua vida, pelo contrário, sempre lhe pareceu muito boa. Sua esposa, Mildred, passa o dia interagindo com sua ''família'' em frente às telas instaladas na casa.
Montag tem sua vida completamente transformada quando conhece Clarisse McClellan. Clarisse é uma jovem perspicaz e faz muitos questionamentos que o desconcertam e o fazem começar a ter outra noção da realidade. Os pensamentos de Montag começam a se rebelar... E nada, nunca mais, será o mesmo.


Assisti ao filme baseado nesse livro em 2010, quando eu estava no 3º ano do Ensino Médio e estávamos estudando o período da história onde os livros eram queimados, a lista dos livros proibidos, etc. 
Lembro até hoje do que senti ao assisti-lo... Achei o filme genial e sofri muito ao ver todos aqueles livros, todo aquele conhecimento sendo queimado. O quanto a sociedade queria que as pessoas não pensassem.
Senti vontade de chorar durante o filme todo e isso, não foi diferente com o livro. 
Fahrenheit 451 é um dos primeiros livros do gênero distópico (que eu amo), com um toque de ficção científica.
O livro é narrado pela perspectiva de Montag e é dividido em três partes. Apesar do tema polêmico, Ray Bradbury traz uma narrativa super fluída, direta e simples. 
Se formos analisar o período da história no qual o livro foi escrito, 1953, podemos perceber o quanto ele é real. Podemos, inclusive, trazê-lo para os dias de hoje, onde muitas pessoas preferem a imagem ao conhecimento.
Ray Bradbury tem uma escrita maravilhosa. O livro é fino, tendo 216 páginas (minha edição), mas é o tipo de livro que permanece com você dias após a leitura e te faz refletir.
A minha edição é a de bolso, a capa é bem bonita e traz fontes em bom tamanho e páginas amareladas.
Com certeza lerei outras coisas desse autor e pretendo ingressar na leitura dessas distopias mais clássicas, que me parecem sensacionais!
Gente, não deixem de ler esse livro! É maravilhoso!

Por hoje é só...
Espero que tenham gostado...
Beijinhos


2 comentários:

  1. Ótimo livro. "As Crônicas Marcianas" também dele é igualmente excelente.
    :D

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